Pílulas sobre cinema, arte, hqs e cartuns, comentários efêmeros, confissões inconfessáveis, movimentos barrocos, delírios, divagações, elucubrações e exibicionismos baratos.
27/11/2008
A vida não podia ser bela
É difícil um filme tão errado quanto "A vida é bela", do Roberto Begnini. Por mais que se tente dar um desconto (afinal trata-se de um comediante), nada ali parece fazer sentido: esconder um menino, em pleno campo de concentração? Impossível. Fazer piadinhas com soldados nazistas? Quer morrer, maluco? Onde, exatamente, localiza-se este campo de concentração? Na Alemanha? Na Itália? Se na Alemanha, então como é que tanques norte-americanos foram parar lá? (Seria mais correto se fossem tanques soviéticos). Uma garota, num campo nazista, sem os cabelos raspados? Está ali porque é mulher do diretor... E como é que a vida podia ser bela, em pleno campo de extermínio? Begnini, ator e diretor italiano, não conhece, não viu, os filmes italianos neo-realistas? Quosque tandem, Catilina?! O filme presta um mau serviço ao melhor entendimento da história da Segunda Guerra. Ainda bem que Begnini parou de abordar o assunto.
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2 comentários:
Esse filme é uma BOSTA. Não é a toa que ganhou oscar...
Rê rê rê...
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