Pílulas sobre cinema, arte, hqs e cartuns, comentários efêmeros, confissões inconfessáveis, movimentos barrocos, delírios, divagações, elucubrações e exibicionismos baratos.
14/04/2008
Hitch
Para Hitchcock, cinema deve ser sinônimo de eficiência. É a partir dessa eficiência que extrai o máximo para galvanizar a relação filme-espectador, a qual o velho mestre considera o fim último da atividade de um diretor. Num set de filmagem, portanto, atores devem limitar-se a cumprir as determinações ditadas pela seqüência das tomadas de câmera: “atores são como gado”, disse certa vez. Ao rodar um filme, a narração e a fidelidade ao roteiro são a prioridade máxima do cineasta. Aqui, a ação narrativa se desenvolve preferencialmente através da imagem: original do período mudo, Hitchcock sabe que é a imagem quem dita o curso dos acontecimentos, mantendo o espectador informado de tudo quanto se passa no filme, auxiliando-o a compreender a trama. É por aí, finalmente, que se produz o tão celebrado suspense, resultado da emoção gerada no espectador através da montagem dos planos.
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