
Pílulas sobre cinema, arte, hqs e cartuns, comentários efêmeros, confissões inconfessáveis, movimentos barrocos, delírios, divagações, elucubrações e exibicionismos baratos.
20/08/2008
06/08/2008
Nilson Azevêdo
04/08/2008
Desenvolver uma pesquisa, escrever um livro, é um ato que demanda a solidão dos loucos. Nessa caminhada em busca de dar ordem ao caos, de organizar o infinitamente inorganizável, desbrava-se um território inexplorado, tendo por companhia unicamente textos de outros autores e o seu próprio. Fala-se sozinho, conversa-se com a morte*, constrói-se, a golpes de frases exaustivamente escavadas na pedra do desconhecimento, algo que ainda não existe, algo que espera por tomar a forma da escritura. Ao louco mistura-se o demiurgo: o homem que escreve é um deus enlouquecido, possuído pela idéia de dar forma e sentido ao mundo, de tentar controlar o universo. Muitos enlouquecem de vez nessa jornada. Tenho medo que eu seja um deles.
*Escrever sobre o passado é falar com a morte.
*Escrever sobre o passado é falar com a morte.
Assinar:
Postagens (Atom)