30/09/2009

Cartuns pro FIQ


3 comentários:

Alice Salles disse...

Awww... :(

Alves disse...

Ré, ré... Fala Paulão!!

Cara, vc é meu brother mesmo, heim.!? Ao invés de me chamar de alienado falou que preciso me “politizar mais”! Ré,ré...

É um eufemismo, né espertalhão!! Heim, heim, heim?

Rsrsrs

Bom, os últimos desenhos que tenho postado no blog foram feitos para MAD. Não há como fugir do pastelão ou da escatologia... Mal comparando, seria como pedir o Aragonés que parasse de fazer as tirinhas marginais da MAD do modo como ele faz... Não dá. Só estou seguindo uma linha editorial, não dá pra ficar balançando bandeiras vermelhas ali, companheiro! Rsrs
A política permeia todas as nossas ações ou omissões e não acredito na idéia de que o “pastelão”, ou a “escatologia” sejam a adolescência do humor, que vai evoluir para a vida adulta e política do gênero. Muito positivista pro meu gosto. Isso pode acontecer ao contrário, sei lá! Acho que não é por aí, não... Os quadrinhos nos dão diversas possibilidades e temos que aproveitá-las ao máximo. Por isso meu trabalho é muito variado... Então vc vai ver textos e desenhos que vão ser rotulados como “despretenciosos”, como Tb textos e desenhos que serão rotulados de “pretenciosos”. Vai depender da interpretação de cada um. Pra mim, minhas estórias são sempre cheias de “pretensão”,quero sempre dar alguma cutucada com elas... Ré,ré!

Abração meu velho, e vamos trombar no FIQ, ok?

Paulo Barbosa disse...

É isso aí, Alves, você tem toda razão. Realmente, para trabalhar na Mad tem seguir a linha escatológica - a revista dificilmente publicaria o Nilson, por exemplo. O caso é que há uma certa vertente do humor, muito comum nos tempos atuais, que colabora para piorar a humanidade, alimentando preconceitos. Eu abomino esse tipo de coisa. E o meu alerta é um pouco nesse sentido, pra você ficar atento a isso. E te agradeço por iluminar o fato de que o humor político não é a vida adulta do humor, como eu apressadamente propus. Eu também acho que o humor não tem de ser instrumento de uma ideologia edificante ou coisa parecida. Mas é bom ficarmos atentos à sutileza no trato das questões humanas só possível no território do humor e da filosofia, quando usados com a necessária finesse, como no caso de seus geniais cartuns. Bueno, sigamos adelante, compay!
Um abração, mano véio!