
Pílulas sobre cinema, arte, hqs e cartuns, comentários efêmeros, confissões inconfessáveis, movimentos barrocos, delírios, divagações, elucubrações e exibicionismos baratos.
30/03/2009
26/03/2009
24/03/2009
21/03/2009
Madonna é filha de uma época em que se buscou fazer, do próprio corpo, um discurso publicitário de poder. Schwarzenneger e Michael Jackson são dessa mesma época. O primeiro tornou-se um político de direita, um dos ícones da política massa bruta, burra, tacanha e truculenta (como seus personagens no cinema). Já Michael virou uma caricatura de pop-star, mutante cuja fisonomia de ectoplasma traduz perfeitamente aquilo que ele é, no plano moral: um adulto com sérios problemas. E a Madonna? Publicizou o mito da mulher forte, "independente", mas sucumbiu à família nuclear casando-se com o péssimo cineasta Guy Ritchie. Pobrezinho...
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20/03/2009
Carol e o Tímpano
Minha amiga Carolina Brauer, musicista e jornalista de boa água, acaba de inaugurar o seu "projeto Tímpano". Conforme esse projeto, a Carolina dá aulas de música para a criançada e até para bebês. Que venham os futuros Jimmy Pages, Pacos de Lucía e Joões Gilberto, embalados pela Carol! Vale conferir o site do Tímpano, muito bacana, por sinal.
17/03/2009
16/03/2009
14/03/2009
12/03/2009
Minha tia conferiu a estréia do "Filho do boi Coringa". De repente, um dos atores apareceu como veio ao mundo. Ela olhou, fez seus cálculos e manifestou: ele está de malha transparente, não é possível. Mas a "coisa" balançou, a um movimento mais eloquente do ator. Foi aí que minha tia finalmente percebeu: o cara estava realmente pelado...
11/03/2009
Certa vez, meu pai ganhou um concurso de peças teatrais, e o Palácio das Artes resolveu encenar "O filho do boi Coringa". O espetáculo foi um sucesso (com o aparecimento do 1º nu masculino da história do teatro mineiro, reza a lenda - um escândalo). Aí perguntaram o velho se ele já tinha ido ver a peça. Ao que ele respondeu: "Ainda não. O ingresso está muito caro." (O registro é do Aloísio de Moraes, no jornal "Pauta", do Sindicato dos Jornalistas).
08/03/2009
Outra do velho
Perguntaram pro meu pai, nos idos da ditadura, o que ele estava achando da situação. Ao que ele ripostou: "Bem, há as classes armadas e as classes alarmadas". (Essa o Sebastião Nery registrou no livro "Folclore político".)
07/03/2009
06/03/2009
Jornalista, meu pai sofreu as consequências da ditadura: falta de trabalho e censura. Escondeu um de seus pares (o Rachid, grande cara), na garagem de casa durante seis meses. A gente morava num bairro distante (o Eldorado), daí que não incomodaram o Rachid enquanto lá ficou, até que pudesse fugir para Brasília. O Wander Pirolli, falecido há coisa de dois anos, escreveu uns lances sobre o velho numas crônicas que fez para a rádio Inconfidência. Quando eles trabalhavam no "Sol", meu papi sapecou uma manchete pesada em letras garrafais na primeira página do jornal. O editor chamou o velho e deu-lhe uma bronca. O velho saiu-se com essa: "Foi o título mais leve que consegui encontrar".
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05/03/2009
Onde foi parar o bizarro deputado do castelo? Decerto não recolheu-se ao calabouço. Apareceu livre, leve e solto numa "sessão" plenária outro dia, com direito a tapinha nas costas e o glacê da mais pomposa retórica : "O ilustre deputado é um homem de bem, um homem honrado". E aquele incrível arquivo-vivo, além de dono de mansão paradisíaca à beira-lago, também o homem que controla o orçamento milionário do Senado? Sarney deu jeito de varrê-lo para debaixo do tapete, antes que a sujeira respingasse nele e noutros figurões. "Não há nada que deslustre o nobre funcionário, um dedicado cumpridor dos deveres a quem esta casa é sobretudo devedora". E como.
03/03/2009
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